quarta-feira, 18 de novembro de 2009

VISITANTE DO MEU BLOG...

PERDOE MINHA OUSADIA EM FAZER-LHE UMA POESIA.

Você que navega sem rumo,
É atento, curioso;
Se depara natural
Com minha escrita e
Bem intencionada narrativa:

Ancorada aqui estou,
Não perdida, mas em pausa,
Redescobrindo minhas emoções, mesmo
Sabendo que não são únicas.
Quero falar de você, gentil
Em meio a seus muitos dons
Ouve, desconhecido este "eu".
Reuni em meu ser, bem pequeno,
Porém apaixonado, admirado
Com presença sua inusitada,
Tão culto, meu carinho.
É conhecedor do presente, que face
A toda magia do seu sábio
E moderno existir,
Não perde jamais chance alguma
De mais informações conferir.
Há erros ao escrever,
Que não consegui evitar,
Mas se puder, não os veja
Acuda apenas os sentimentos;
São grandiosos, saem daqui.
De uma alma confiante
Nem mesmo por um instante
Duvidou que iria vir.
Aparecida de Paula Silva
Araguari - MG
AGORA PENSE COMIGO...
Escrevemos poemas, mas não somos capazes de recriar a música que existe no verde das florestas, no cantar das águas límpidas, que nos deixam ver as pedras. Amamos tanto e queremos ser amados, mas não medimos a ternura que há nos pássaros; tão leves, tão sedentos de viver. Trabalhamos por tudo que o dinheiro nos compra, mas deixamos de valorizar os ninhos construídos pelos pais, protegendo suas crias, não há lucro, apenas vida. Adquirimos bens materiais, nos envelhecemos por eles, perdemos os melhores momentos com quem amamos por eles; e quando os possuímos, são corroídos pelo tempo, muito nos custa preservá-los, se desgastam simplesmente.
Estudamos para superar a ignorância tão sutil e acabamos desinformados, insatisfeitos; conscientes de que quanto maior a sabedoria, maior a solidão, o conhecimento exagerado das coisas tira o pureza, o mistério. Que pretensão inútil, meu Deus!
É urgente sentir nos campos floridos o aroma, não retirar das flores o que de mais rico há para perfumar cabelos e corpos que não se constroem sós, roubam do belo para bonitos se tornarem. Há propriedade no natural, exala de modo harmonioso sobre todos os seres vivos sua essência, indiscriminadamente ao intelectual e ao sábio. Este, que tanto busca, muitos supera, mas nada conhece quando concorre na comparação de seu letramento, sua postura, com aquele que ouve o som do vento, da chuva e da Paz.
De repente, toda sua superioridade cai de joelhos diante das estrelas e da noite sua cúmplice; há uma parceria, apesar do seu singular conhecimento acumulado, de sua esperteza, do seu brilho; "ela" é tudo, "este", é ninguém.
Cida de Paula.

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